Milho exportado ao Oriente Médio rendeu US$ 130 milhões

A busca por alimentos brasileiros tem aumentado mundo afora. Um destes produtos, especialmente comercializados nos países do Oriente Médio, é o milho. De acordo com dados divulgados pelo Comex Stat, as exportações cresceram 41,8%, quando comparados os resultados dos primeiros cinco meses deste ano com os mesmos de 2020.
Parte destas vendas foi destinada aos países asiáticos, que contam com participação de mais de US$ 443 milhões no valor FOB (Free On Board) das exportações. Só os países árabes representam mais de US$ 130 milhões desta parcela.
Os maiores importadores do Oriente Médio, geradores de receita, são: Irã (US$ 114 milhões), Emirados Árabes (US$ 5,50 mi), Jordânia (US$ 4,62 mi), Catar (US$ 2,89 mi), Arábia Saudita (US$ 1,58 mi) e Omã (US$ 1,54 mi).
SELOS DE GARANTIA
Para as empresas brasileiras que pretendem exportar seus produtos para os países árabes muçulmanos, é importante se atentarem aos selos de garantia e qualidade dos produtos. Para o consumo interno, estes países exigem a certificação Halal, que atende a todas as exigências da jurisprudência muçulmana.
A Indonésia, país que possui a maioria da população muçulmana, é um dos mercados que trabalham com este selo e nos últimos cinco meses cresceu 64,8% nas importações de milho brasileiro. O valor FOB até maio foi de US$ 13,1 milhões.