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Economia

Mato Grosso: o 7º com maior crescimento industrial

Publicado em 24 de Maio de 2021 ás 13:00 , por JOSÉ ROBERTO GONÇALVES
Segundo CNI, indústria de biocombustíveis é uma das que se destaca – Foto: Ilustração

Mato Grosso não é apenas o celeiro do Brasil. O estado está se transformando em uma região industrial, com acentuado crescimento nos últimos anos.

Conforme dados divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), Mato Grosso teve o 7º maior crescimento na participação industrial no país e já demostra uma década de amadurecimento e expansão.

A análise nacional mostra também que, neste período, houve uma descentralização da indústria, com redução da participação da região Sudeste no PIB industrial e uma migração na participação das demais regiões (Sul, Centro-Oeste, Nordeste e Norte).

No período analisado – de 2008 a 2018 –, o salto dado por Mato Grosso no ranking nacional demonstra o potencial que o estado oferece aos investidores. Dados do Observatório da Indústria da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) mostram que o setor industrial subiu oito posições, saindo de 0,87%, em 2008, para 1,45% até 2018. Os maiores crescimentos foram em serviços e tecnologia em saneamento e outros ramos de utilidade pública.

Neste mesmo período, destaque positivo para a indústria de transformação: crescimento de 0,39%, sendo responsável por aproximadamente 57% do valor adicionado bruto. Outro setor em crescimento foi a construção civil – acréscimo de 0,78%. Vale destacar que algumas regiões do estado vivem intenso crescimento populacional, a exemplo do Nortão e do Noroeste, que culmina em necessidades habitacionais variadas.

BIOCOMBUSTÍVEIS

A indústria da transformação, sobretudo a produção de biocombustíveis e alimentos também deve continuar dando maior protagonismo ao setor industrial. De acordo com o presidente da Fiemt, Gustavo de Oliveira, somente a produção de combustíveis gerou investimento na casa de R$ 20 bilhões em três anos.

“O biodiesel e o etanol são os produtos com mais destaque, es neste ano devemos alcançar a marca de 4 bilhões de litros de biocombustível produzidos. Para 2022, devemos ultrapassar 5 bilhões”, explica Oliveira.

Como os setores de geração e distribuição de energia e telecomunicações estão diretamente ligados à aprovação do marco regulatório do saneamento no Congresso Nacional, espera-se que os serviços de utilidade pública continuem recebendo grandes investimentos privados. Por isso, os Serviços Industriais de Utilidade Pública registraram expansão de 1,16% nos últimos anos.

“Em cidades como Cáceres, Cuiabá e Sinop, o saneamento é um setor que tem crescido muito. E com novas necessidades de tecnologia para o tratamento de água e esgoto, esse segmento industrial continuará em expansão”, completa o presidente da Fiemt.

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