Veja como o milho pode ficar 5x mais protegido

A evolução da produção mundial de milho se deve, em grande parte, ao uso de tecnologias Bt, considerada pela Embrapa uma das principais estratégias para o manejo de lagartas, que causam muitos prejuízos produtivos à cultura.
Na continuidade deste avanço e acompanhando as transformações na agricultura, a Bayer lançou no mercado brasileiro uma nova geração de biotecnologia de milho híbrido, o VTPRO4®, que irá contribuir ainda mais para o controle das principais lagartas que afetam a cultura.
Os produtores já terão acesso à nova tecnologia nesta safra 2021/22, com híbridos adaptados para as principais regiões produtoras.
Um dos principais diferenciais desta nova biotecnologia é possuir dois modos de ação que reforçam o controle contra lagartas na parte radicular, e três que ajudam a defender a espiga e a planta.
“Com isso, o milho fica até 5 vezes mais protegido contra essas pragas, resultando em maior produtividade, uma vez que a porcentagem de espigas danificadas cai para 2,6%. Na lavoura sem a biotecnologia, o dano pode chegar a 44%”, explica o líder de lançamento para VTPRO4®, Danilo Belia.
Antes de trazer o novo híbrido VTPRO4® ao mercado, a Bayer realizou testes em campo junto a agricultores parceiros. De 2018 até a colheita da safrinha 2020/2021, 271 áreas receberam os ensaios e os testes apontaram para um incremento médio de 3,2% na produtividade do VTPRO4® se comparado ao VTPRO3® e de 14,5% em relação a tecnologias sem a tecnologia Bt.
“Os testes em parceria com nossos produtores parceiros foram fundamentais para entendermos o impacto positivo que esta nova tecnologia traz no combate dessas pragas. Será uma ferramenta extremamente importante ao produtor”, conta Belia.
Entre as pragas de controle da parte aérea estão incluídas a broca-do-colmo (Diatraea saccharalis), a lagarta-da-espiga (Helicoverpa zea), a lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus), a lagarta rosca (Agrotis ipsilon) e a temida a lagarta-do-cartucho (Spodoptera fugiperda), que apesar de bastante conhecida, segue como um dos principais problemas em todos os estados brasileiros onde se cultiva milho, com perdas que variam entre 30% e 50% da safra.
“A lagarta-do-cartucho é considerada uma das mais prejudiciais, pois ataca desde a fase de germinação, reduzindo o estande de plantas, até as fases vegetativa e reprodutiva, causando desfolha e afetando as espigas. Além disso, ela se alimenta de diversas culturas, incluindo até as plantas daninhas que resistem nos campos, o que dificulta o controle”, completa.