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Do atoleiro ao leilão: BR-163 terá R$ 2 bilhões de investimentos

Publicado em 13 de Julho de 2021 ás 07:42 , por Da Reportagem – com assessoria
Ministro Tarcísio priorizou a pavimentação da rodovia desde que assumiu a Infraestrutura – Foto: Divulgação/DNIT

De uma rodovia intrafegável ao trabalho de recuperação e pavimentação pelo Governo Federal, passaram-se dois anos. Agora, completou-se o ciclo de desenvolvimento da BR-163/230/MT/PA, entre Sinop e Miritituba/PA, com o leilão de concessão à iniciativa privada, com investimentos previstos em torno de R$ 2 bilhões e criação de 29 mil empregos ao longo dos próximos 10 anos.

A BR-163 é, atualmente, o principal corredor logístico para o escoamento de grãos produzidos em Mato Grosso, com 1.009,52 km de extensão entre as duas cidades citadas acima.

As principais melhorias devem ocorrer até o quinto ano da concessão, incluindo a implantação de faixas adicionais, vias marginais e acostamentos, e, principalmente, acessos definitivos aos terminais portuários de Miritituba, Santarenzinho e Itapacurá, agilizando o transbordo da carga na Hidrovia do Tapajós.

“A BR-163 é uma das estradas mais importantes do Brasil pelo poder que ela tem de transformar a logística e por ser a grande rota para o escoamento dos grãos produzidos no Centro-Oeste em direção ao Arco Norte”, afirmou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

PAVIMENTAÇÃO
Em dois anos, a rodovia passou do status de intrafegável, onde caminhoneiros perdiam cerca de 10 dias para escoar os grãos pelos portos da região Norte, para mais um importante empreendimento de infraestrutura de transportes repassado à iniciativa privada.

A pavimentação completa concluída pelo Governo Federal, em 2020, foi suficiente para facilitar a vida do caminhoneiro, reduzir o custo do frete e tornar as commodities produzidas no Brasil mais atraentes no mercado exterior.

No ano passado, os portos do Arco Norte tiveram um crescimento de cerca de 20% na exportação de grãos, igualando o porto de Santos. A diferença: o custo para o produtor. O escoamento apresentou uma economia de quase US$ 20 por tonelada transportada – valor que pode ser ainda menor com a Ferrogrão.

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