Clima favorece colheita do milho e algodão

A região Centro-Oeste, responsável pela maior produção de grãos do país, sentiu os efeitos da falta de chuvas na primeira quinzena deste mês, sobretudo para o milho segunda safra. Houve restrição hídrica para as lavouras ainda em enchimento de grãos, semeadas fora da janela ideal.
No entanto, o tempo seco favoreceu a maturação e a colheita do milho e do algodão. A análise é do Boletim de Monitoramento Agrícola da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), elaborado com base nas condições observadas nas primeiras semanas deste mês.
As chuvas apresentaram maiores acumulados na região Norte e no litoral da região Nordeste do país. Nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Matopiba, a ausência de chuvas foi favorável para as operações de colheita da segunda safra, como o milho e o algodão.
ALGODÃO
Tanto as lavouras de primeira como as de segunda safras seguem em plena colheita em Mato Grosso. Observa-se que as lavouras mais tardias, de segunda safra, no sul do estado apresentam menores produtividades, em razão do déficit hídrico em fases críticas do ciclo.
Atualmente, além da evolução nas operações de colheita, percebe-se a constante realização de manejos para o controle de pragas como mosca branca, lagartas, bicudo e pulgões.
MILHO SAFRINHA
Cerca de 56% da área semeada foi colhida. Há previsão de início das operações de sega nas lavouras mais tardias, plantadas fora da janela ideal, tendo expectativa de impacto no rendimento médio, em razão dos baixos níveis pluviométricos registrados a partir de abril de 2021.